sábado, 10 de julho de 2010

A VARINHA MÁGICA

A VARINHA MAGICA



Sempre acreditei na existência dos Anjos da Guarda. Acho que as crianças sempre estão rodeadas destes Seres Angelicais. É vidente que nos seres humanos adultos, não o vemos, mas elas quando bem pequeninas, vêem e até falam com eles.

As crianças chamam estes Anjos de Amiguinho. Muitas vezes a interferência dos adultos não é bem vinda por eles. Pois acredito eu, os adultos não têm a pureza, a sensibilidade ou o amor verdadeiro de fazer parte do convívio deles (crianças e Anjos).

Sempre gostei de crianças e tenho maior carinho, respeito e dedicação com elas. Através das contações de histórias, brincadeiras e passeios, interagia com elas. Estas crianças que passaram na minha vida são as minhas filhas, sobrinhos e filhos de vizinhos.

Atualmente a única criança que esta convivendo comigo é a minha neta de nome Ana Carolina. Ela tem 3 anos e é filha da minha filha de nome Adriane. Chamo ela de Carol e brincamos o quase o dia todo, pois sou aposentado e tempo é que não me falta para essas gratificantes atividades. Eu falei “quase”, pois à tarde ela vai para a escolinha.

Nesta quarta feira passada (30/06/2010), a Carol esteve com seus pais no aniversário da sua coleguinha de aula de nome Denise. Lá ela se divertiu muito e comeu bastante guloseimas.

No outro dia, ela me mostrou uma Vara de Condão a qual ela disse que era uma varinha mágica. Este objeto tinha uma vara de alumínio e na ponta uma estrela. Dentro da estrela tinha várias luzinhas que brilhavam quando apertava um pequeno botão.

Em casa, ela mostrava para todos esse lindo objeto. No meu quarto eu estava passando uma pomada nas minhas pernas por causa de uma dor constante quando ela entrou para brincar comigo. Ao me ver, ela notou que as minhas pernas havia dodói. Ela então, na mais inocente pureza, disse para mim que ia me curar com a “Varinha Mágica”.

Ela me mandou deitar e foi passando aquela varinha luminosa demoradamente nas minhas pernas e dizendo “O vovô vai melhorar”. Ela foi passando aquela Varinha em todo meu corpo e repetindo a mesma frase “O vovo vai melhorar”.

Assim ela foi fazendo e eu sempre dizendo “Amem”. De repente ela me mandou abrir a boca para me benzer e eu disse pra ela que na boca não precisava.Mas ela insistiu:

Precisa sim vovô. Abre bem a boca.

Esta bem. Vou abrir. Falei para ela

E ela me benzeu também a minha boca com aquela varinha luminosa.

Confesso á vocês que deveras, fiquei emocionado e até creditei neste Anjinho em forma de gente.

Depois disso ela saiu do quarto, mas antes me falou o seguinte:

Vovô! Você vai melhorar.



Gravataí/RS: 01/07/2010



Wilson Astiazara

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